terça-feira, 6 de julho de 2010

A psicóloga Luciana Winck é psicóloga escolar da escola Despertar que tem um trabalho bem interessante com a experiência de Reggio Emilia e ela compartilha um pouco com o texto abaixo.

Como reflexo dos conceitos que pautam a ação educativa escolar, a área da Psicologia deve atuar no sentido de oferecer um suporte geral à Comunidade Escolar.
A idéia de Comunidade vem da vivência integrada entre todos os envolvidos no dia a dia da Escola: crianças, educadores, pais, familiares e colaboradores. Neste sentido, as ações buscam uma forma de manutenção de diálogo entre estas pessoas e de descoberta de possibilidades conjuntas, compartilhadas, no que diz respeito ao CONVIVER em grupo. Num ambiente com esta característica, a Psicologia deve promover ações que previnam dificuldades no desenvolvimento, além daquelas que podem facilitar as relações da maneira mais positiva e saudável possível.
Os conceitos acima parecem destinados a ocorrer em todo e qualquer trabalho da Psicologia Escolar que tenha o intuito de ser preventivo e integrador. Ainda assim, a base destes pensamentos, apresentados brevemente neste texto, está numa teoria de Educação Infantil considerada de melhor qualidade educativa no mundo. Nem todos conhecem a proposta, mas ela existe e sua base está na cidade italiana de Reggio Emília, na Itália. Os primeiros a divulgarem tais conceitos, além dos próprios italianos, foram alguns educadores americanos que por lá estiveram e compartilharam de algumas experiências. Esta obra é acessível e muito qualificada em termos de relatos e correspondência com as teorias que baseiam este trabalho.
As principais idéias, implícitas nesta proposta educativa, partem do conceito de Comunidade Escolar como mola propulsora dos processos de aprendizagem, além da consideração de que a criança tem uma bagagem de informações capazes de desencadear a construção de novos conhecimentos. A consideração de Comunidade, aqui, inclui a participação da Família como agente importante dos processos educacionais e os profissionais da escola como os educadores dos próprios pais. Portanto, há uma clara necessidade de troca, de interação e relacionamento. Quanto aos conhecimentos prévios das crianças, estes devem ser reconhecidos pelos adultos com quem elas convivem. A partir desta “escuta” é que se proporciona a riqueza de novas experiências, capazes de desencadear uma forma de aprendizagem que estabelece relações em movimento de espiral do conhecimento.
Pelo Brasil e pela América Latina, há escolas buscando construir suas práticas educativas a partir de conceitos baseados nesta experiência. Em porto Alegre há algumas escolas entre estas citadas. E a experiência da psicologia neste contexto educativo diferenciado tem se mostrado preventiva, educativa e indispensável. Você gostaria de conhecer melhor este teoria e a sua repercussão na prática? Então venha compartilhar conosco de momentos de estudo que possivelmente nos levem a descobrir, cada vez mais, o papel do psicólogo escolar em ambientes educativos que promovem o desenvolvimento através do respeito às diferenças e à promoção de relacionamento.
Grupo de estudos em Psicologia Escolar no CAPE - agosto 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Neste último sábado, discutimos no curso de Psicologia escolar na educação infantil , sobre Limites e referenciais. Há anos este é um assunto recorrente, das escolas reclamando da falta de limites dos alunos, culpabilizando os pais, a falta de tempo destes, mas tb sentindo-se perdida no como e qto dar limites aos alunos. Os adultos estão perdidos. Por um lado tem-se a preocupação de pais muito agressivos com espancamentos e abusos e por outro lado, a permissividade e tolerância com as atitudes inadequadas e agressivas das crianças e jovens. Até onde reprimir?
Esta situação vem há anos e os adultos se omitem. Ou pq não tem tempo e não querem desgastar os poucos momentos em que estão junto às crianças; ou pq esta não é a função da escola, os alunos deveriam vir educados de casa, ou pq outros tantos pqs, mas acaba que as crianças estão soltas e os adultos não conseguem assumir o seu papel, não se envolvem, naõ puxam p/si a responsabilidade de educar esta geração. Essa omissão me faz lembrar da frase:
“As crianças deixadas à sua própria sorte, ficarão sujeitas à tirania do próprio grupo.” (Hannah Arend ) E não é isso que está acontecendo qdo assistimos aumentar o fenômeno bullying? Esta é a impressão que tenho, se ninguém segura, orienta e protege as crianças e jovens, eles começas a fazer suas próprias leis. O bullying é a eclosão da incapacidade dos adultos em reprimir os impulsos dos alunos

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Foi muito bom ler os comentários sobre a Jornada. Recebemos além destes outros através do nosso e-mail, capepsi@terra.com e nas próprias fichas de avaliação. Gostaria de estender todos esses elogios às pessoas que ajudaram a organizar a Jornada.
A idéia partiu da Daniela Cifali, com o apoio da Rossana Perinazzo, lá no congresso de Psicol.ecolar em S.Paulo, 2009, e vestiram a camiseta (literalmente falando). Depois a parceia das demais alunas que se formaram ano passado, a Gabriela Dalla Corte , a Diana Santos e a Marília Barcellos. Além do apoio das alunas da Formação : Juliana Araújo e Alice Abreu. Também foi fundamental a dedicação da nossa secretária (e estudante de Psico) Georgia Isoppo que teve a força da Daniela Böck Bandeira na recepção. A incansável acessoria de marketing da Patricia Böck Bandeira e a retaguarda e idéias do Sergio. O Goethe Institut apoiando favoreceu na ocupação das dependências e, não poderia esquecer o patrocínio do Banrisul, que veio por intermédio do Ricardo Hingel.
As palestrantes e o vereador Mauro Zacher foram extremamente disponíveis e aderiram no 1º chamado. Com a força de todas estas pessoas, o astral foi muito bom e o resultado se vê através dos comentários elogiosos.
Aliás, este foi um dos assuntos, de ontem à noite, com as alunas do curso de Psicol.escolar na Ed.Infantil.
A importância de chamar os pais para um entrevista com o objetivo de elogiar os filhos/alunos. Geralmente os comentários positivos são ditos na porta da sala, um elogio breve ou na entrega das avaliações. Mas para apontar dificuldades, temos sempre tempo p/ uma entrevista formal e até podem estar presentes, além da profª, a coordenadora, a psicóloga, etc. A gente valoriza pouco, todo o investimento afetivo, de tempo, de dedicação, financeiro que ocorre p/uma criança ser bem, estar bem. Falamos dos problemas, das dificuldades, do que falta.
E sem dúvida, é preciso falar sobre isso para ajudar e propor caminhos a serm percorridos junto, família e escola. Mas é tão bom dar e receber elogios!!
Como se sentem os pais que são chamados p/ouvir sobre o bom desempenho do filho, p/receber parabéns pela educação dada, que é percebido todo o envolvimento deles, etc (lógico que qdo isso for real)?
Até pq isso dá um clima bom p/ a escola, se o aluno vai bem, tem os pais por trás mas tb tem a profª e a escola por trás. Ocorre um reforço de energia positiva. Os pais saem contentes, a profº fica satisfeita, o aluno s vê reconhecido, eleva a auto-estima de todos.
E dá mais força p/abordar as dificuldades de outros alunos com outros pais.
A escola só chama p/ se queixar!
E os pais só marcam entrevista p/se queixar tb. Forma-se o círculo do baixo astral, da paranóia, um perseguindo e se sentindo perseguido pelo outro, elevam-se as defesas e dimunuem-se as chances de solução.
Tb a família tem que reconhecer o trabalho do prof. que deixa marcas importantes e conhecimentos encantadores p/os filhos. São aqueles profs. que "almoçam e jantam" na casa da gente, pq sempre aparecem na conversa familiar durante as refeições, de forma positiva. O prof. disse isso, explicou aquilo, foi engraçado , conversou com a turma, etc
Os pais deveriam marcar uma entrevista c/estes mestres p/dizer do alcance de suas lições, p/que saibam como seu modelo se estende a outros campos além da sala de aula, as vezes se estende p/a vida toda do aluno. A família que sabe reconhecer o bom trabalho docente está fazendo meritrocracia (Ô palavrinha difícil) pq mais que salário melhor, as pessoas precisam de valorização pessoal e profissional.
Mas tudo isso, só pra dizer obrigado pelos comentários anteriores!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sob o tema "O ensino deve favorecer a arte de agir" (E. Morin), a Jornada Estadual de Psicologia Escolar, foi brindada com mais que o conhecimento teórico/prático dos palestrantes, foi permeada pela paixão de cada um pelo que faz e pelo que estuda.
E este sentimento não vinha só das mesas redondas mas era compartilhado tb pelo público participante, constatando-se pelas participações orais, comentários e perguntas, pelos questionamentos por escrito e pelo clima no coffee break.
Antes de começar a Jornada, na noite de sexta-feira, uma psicóloga pediu-me informações sobre o curso de Formação em Psicologia Escolar (que em breve será especialização). E no final da msanhã de sábado, dia 29.05, chamou-me p/dizer, que após ter assistido as mesas até ali, entusiasmou-se tanto que certamente se inscreveria no curso. Pronto, estava contagiada.
Assim tb, o bom nº de pessoas que permaneceram até o fim, num início de noite de sábado, eram participantes interessadas, tão apaixonadas como as palestrantes.

domingo, 30 de maio de 2010

Jornada de Psicologia Escolar

Realizamos a Jornada e pelas avaliações ela foi um sucesso. As mesas forma muito interessantes e conseguiram abarcar os principais aspectos de seus temas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jornada Estadual de Psicologia Escolar

28 e 29 de maio, nesta sexta-feira e sábado, no auditório do Instituto Goethe., paricipando da Jornada Estadual de Psicologia Escolar, Psicólogos escolares e educadores estarão reunidos