terça-feira, 22 de junho de 2010

Neste último sábado, discutimos no curso de Psicologia escolar na educação infantil , sobre Limites e referenciais. Há anos este é um assunto recorrente, das escolas reclamando da falta de limites dos alunos, culpabilizando os pais, a falta de tempo destes, mas tb sentindo-se perdida no como e qto dar limites aos alunos. Os adultos estão perdidos. Por um lado tem-se a preocupação de pais muito agressivos com espancamentos e abusos e por outro lado, a permissividade e tolerância com as atitudes inadequadas e agressivas das crianças e jovens. Até onde reprimir?
Esta situação vem há anos e os adultos se omitem. Ou pq não tem tempo e não querem desgastar os poucos momentos em que estão junto às crianças; ou pq esta não é a função da escola, os alunos deveriam vir educados de casa, ou pq outros tantos pqs, mas acaba que as crianças estão soltas e os adultos não conseguem assumir o seu papel, não se envolvem, naõ puxam p/si a responsabilidade de educar esta geração. Essa omissão me faz lembrar da frase:
“As crianças deixadas à sua própria sorte, ficarão sujeitas à tirania do próprio grupo.” (Hannah Arend ) E não é isso que está acontecendo qdo assistimos aumentar o fenômeno bullying? Esta é a impressão que tenho, se ninguém segura, orienta e protege as crianças e jovens, eles começas a fazer suas próprias leis. O bullying é a eclosão da incapacidade dos adultos em reprimir os impulsos dos alunos

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Foi muito bom ler os comentários sobre a Jornada. Recebemos além destes outros através do nosso e-mail, capepsi@terra.com e nas próprias fichas de avaliação. Gostaria de estender todos esses elogios às pessoas que ajudaram a organizar a Jornada.
A idéia partiu da Daniela Cifali, com o apoio da Rossana Perinazzo, lá no congresso de Psicol.ecolar em S.Paulo, 2009, e vestiram a camiseta (literalmente falando). Depois a parceia das demais alunas que se formaram ano passado, a Gabriela Dalla Corte , a Diana Santos e a Marília Barcellos. Além do apoio das alunas da Formação : Juliana Araújo e Alice Abreu. Também foi fundamental a dedicação da nossa secretária (e estudante de Psico) Georgia Isoppo que teve a força da Daniela Böck Bandeira na recepção. A incansável acessoria de marketing da Patricia Böck Bandeira e a retaguarda e idéias do Sergio. O Goethe Institut apoiando favoreceu na ocupação das dependências e, não poderia esquecer o patrocínio do Banrisul, que veio por intermédio do Ricardo Hingel.
As palestrantes e o vereador Mauro Zacher foram extremamente disponíveis e aderiram no 1º chamado. Com a força de todas estas pessoas, o astral foi muito bom e o resultado se vê através dos comentários elogiosos.
Aliás, este foi um dos assuntos, de ontem à noite, com as alunas do curso de Psicol.escolar na Ed.Infantil.
A importância de chamar os pais para um entrevista com o objetivo de elogiar os filhos/alunos. Geralmente os comentários positivos são ditos na porta da sala, um elogio breve ou na entrega das avaliações. Mas para apontar dificuldades, temos sempre tempo p/ uma entrevista formal e até podem estar presentes, além da profª, a coordenadora, a psicóloga, etc. A gente valoriza pouco, todo o investimento afetivo, de tempo, de dedicação, financeiro que ocorre p/uma criança ser bem, estar bem. Falamos dos problemas, das dificuldades, do que falta.
E sem dúvida, é preciso falar sobre isso para ajudar e propor caminhos a serm percorridos junto, família e escola. Mas é tão bom dar e receber elogios!!
Como se sentem os pais que são chamados p/ouvir sobre o bom desempenho do filho, p/receber parabéns pela educação dada, que é percebido todo o envolvimento deles, etc (lógico que qdo isso for real)?
Até pq isso dá um clima bom p/ a escola, se o aluno vai bem, tem os pais por trás mas tb tem a profª e a escola por trás. Ocorre um reforço de energia positiva. Os pais saem contentes, a profº fica satisfeita, o aluno s vê reconhecido, eleva a auto-estima de todos.
E dá mais força p/abordar as dificuldades de outros alunos com outros pais.
A escola só chama p/ se queixar!
E os pais só marcam entrevista p/se queixar tb. Forma-se o círculo do baixo astral, da paranóia, um perseguindo e se sentindo perseguido pelo outro, elevam-se as defesas e dimunuem-se as chances de solução.
Tb a família tem que reconhecer o trabalho do prof. que deixa marcas importantes e conhecimentos encantadores p/os filhos. São aqueles profs. que "almoçam e jantam" na casa da gente, pq sempre aparecem na conversa familiar durante as refeições, de forma positiva. O prof. disse isso, explicou aquilo, foi engraçado , conversou com a turma, etc
Os pais deveriam marcar uma entrevista c/estes mestres p/dizer do alcance de suas lições, p/que saibam como seu modelo se estende a outros campos além da sala de aula, as vezes se estende p/a vida toda do aluno. A família que sabe reconhecer o bom trabalho docente está fazendo meritrocracia (Ô palavrinha difícil) pq mais que salário melhor, as pessoas precisam de valorização pessoal e profissional.
Mas tudo isso, só pra dizer obrigado pelos comentários anteriores!