terça-feira, 22 de junho de 2010

Neste último sábado, discutimos no curso de Psicologia escolar na educação infantil , sobre Limites e referenciais. Há anos este é um assunto recorrente, das escolas reclamando da falta de limites dos alunos, culpabilizando os pais, a falta de tempo destes, mas tb sentindo-se perdida no como e qto dar limites aos alunos. Os adultos estão perdidos. Por um lado tem-se a preocupação de pais muito agressivos com espancamentos e abusos e por outro lado, a permissividade e tolerância com as atitudes inadequadas e agressivas das crianças e jovens. Até onde reprimir?
Esta situação vem há anos e os adultos se omitem. Ou pq não tem tempo e não querem desgastar os poucos momentos em que estão junto às crianças; ou pq esta não é a função da escola, os alunos deveriam vir educados de casa, ou pq outros tantos pqs, mas acaba que as crianças estão soltas e os adultos não conseguem assumir o seu papel, não se envolvem, naõ puxam p/si a responsabilidade de educar esta geração. Essa omissão me faz lembrar da frase:
“As crianças deixadas à sua própria sorte, ficarão sujeitas à tirania do próprio grupo.” (Hannah Arend ) E não é isso que está acontecendo qdo assistimos aumentar o fenômeno bullying? Esta é a impressão que tenho, se ninguém segura, orienta e protege as crianças e jovens, eles começas a fazer suas próprias leis. O bullying é a eclosão da incapacidade dos adultos em reprimir os impulsos dos alunos

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